(Põe tu as putas das vírgulas)
Por baixo um chão incerto
Verde e molhado
De brancos mal coberto
Em constante movimento
Terminando em rebento
Ao horizonte confinado
Por cima um manto protetor
De um azul ondulado
A algodão mal enchido
Animado pelo vento
Que sopra frio e dá alento
Ao corpo no casaco cerrado
No meio
Pousadas num
Suspensas doutro
Seguem inertes as coisas da vida
De que abdicamos apenas por instantes
Ou em breves sonhos altruístas