Por olhar para a Ceifeira de Guerra de Leonardo da Vinci.
A guerra é espanto
A fome, purificadora
A ditadura, harmoniosa
E deus, esse, está morto
Morto ele, morto por ele
Tão morto que vive
De tão vivo que morre
Morro sem morte
O cordeiro mostra os dentes
O íbis exibe as garras
Deus revela a negra fauce
O tirano adormece crianças
Perante todos sangrará o
Porco, deitado no prato
Preto da balança.
No branco, cabe todo o resto.