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Que bom ser mau,
Sacripanta, vilão.
Andar na rua de pau,
Sevandija, ladrão.

Ver um gato e lhe meter
Um pontapé e vê-lo voar.
Deixa-lo a sofrer,
Com a boca a sangrar.

Pôr o trabalho de lado,
E o sentido esquecer.
Deixar o amigo especado,
Manda-lo…

Viver irresponsável e intensamente existir, só
Ao mundo fechar a mente e o coração
Para ser um monstro e não sentir dó.

Ter pavor de mostrar que o terror é vão,
Que toda a força é menos que chinó.
Que em sonhos, é menino e morcão.

Trindade
A estrada (3)