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Sempre o mar

Praia: areia e mar

É sempre o mar que me traz
Em cada onda que morre
A vontade de viver renovado
Onde se agiganta o passado
Sinfonia do tempo que escorre
Por cada onda abandonado

Paredes rolantes avançam
Desfazendo-se em brancura
Cobrem a vida e outro tanto
Sumidas nesse rouco pranto
Com a sua agreste candura
Quais filhas do terror e espanto

Ficam só os nomes das pedras
Onde todo o resto já mudou
E nada mais parece familiar
Senão a vontade de aqui ficar
Preso ao que nunca começou
Refém do que irá acabar

Pormenor da cabeça de pequeno lagarto verde

O maior anão do mundo

Homem deitado no chão

Às 7:35