O melhor melão é o que cresce ao lado da malagueta. Aquele que se partilha, desde as suas raízes, trocando doçura por aventura.
A dádiva e o recebimento, a troca, de raízes ou de fundamentos de vida, é a única via do desenvolvimento. Venha então o beijo dos Cátaros, venha o branco de Iemanjá, para quem assim vê o mundo. Venha também a ciência, insubmissa a academicismos, onde a única pergunta de partida da qual não se pode sair é, porque é tão maravilhoso o universo.